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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

III Fórum de Tecnologia Assistiva e Inclusão 






III Fórum de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social da Pessoa Deficiente

V Seminá
rio Nacional de Promoção de Inclusão Mediada pelas Tecnologias Assistivas


VI Simpósio Paraense de Paralisia Cerebral

Objetivos


Criar um espaço de debate nacional sobre as novas tecnologias na educação especial e (Re) Habilitação, para debater novas alternativas sobre a inclusão social e escolar de pessoas com deficiência.
Reunir pesquisadores envolvidos com a temática da Tecnologia Assistiva no Brasil.
Reunir pesquisadores, educadores, demais profissionais das áreas da saúde e da educação, familiares e pessoas com deficiência para debater sobre a inclusão social das pessoas deficientes.
Traçar alternativas de recursos de tecnologia assistiva para favorecer a inclusão social e escolar das pessoas deficientes.

Divulgar e discutir o conhecimento produzido sobre a Tecnologia Assistiva no Brasil.
Proporcionar um espaço de Reflexão para que profissionais, acadêmicos, pais e familiares, possam debater as alternativas para melhoria da qualidade de vida das pessoas deficiente.


+ informações e programação completaemhttp://www.forumdetecnologiaassistiva.com.br/

domingo, 26 de setembro de 2010

Projeto Ir e Vir


O Projeto acontece entre os dias 13 de setembro e 03 de dezembro do presente ano, nas cidades de Teresina, no Piauí, Rio de Janeiro e Recife, em Pernambuco, que foram escolhidas como cidades referência para receber essas palestras. Recife receberá 10 módulos, já Teresina terá outros 10 e Rio de Janeiro com 08 módulos.
O objetivo desse Projeto é promover cursos de caráter presencial, abordando informações conceituais, técnicas, normativas e legislativas.
Os workshops são divididos em módulos para atender a públicos diferentes. Cada módulo receberá 50 pessoas em cada turma. Esses públicos são: Arquitetos e Urbanistas, Engenheiros Civis, Técnicos em Edificações, além de envolver a participação de Gestores Públicos, Políticos (Administrativos e Legislativos), Médicos, Terapeutas Ocupacionais, Advogados, Professores, Empresários, Universitários, clubes de serviços e diversos outros interessados no assunto.

Site para informações: www.projetoirvir.org.br

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Acessibilidade em bibliotecas e demais instituições

DOMINGO, 27 DE JUNHO DE 2010


Recebi essa informação de muita utilidade da Bibliotecária e Conselheira do CFB Sandra Cabral e estou repassando para que atinja o maior número de pessoas. Se olhado pelo contexto da acessibilidade a E3 - Estação Ergonômica Especializada é um equipamento simples e necessário, mas se comparado às estações de trabalho comuns é um equipamento sofisticado. Prefiro o olhar da acessibilidade e aí retomo a palavra de Boaventura de Souza Santos: "Temos o direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza; temos o direito a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza", que já mencionei na postagem Igual ou diferente?, de 27/05/2010.



Roberto Façanha da ACQUA VERTTI divulga em seu e-mail:

"Tomo a liberdade neste e-mail de apresentar um importante produto para facilitar a acessibilidade em bibliotecas e telecentros. Em primeiro lugar a ESTAÇÃO E3, que foi utilizada pela personagem Luciana na novela VIVER A VIDA. Na novela a estação foi utilizada como plataforma para informática mas sua utilidade vai muito além como em bibliotecas, telecentros, salas de aula e atém como platarforma para linha de produção. O produto, desenvolvido e patenteado por uma empresa paulista, foi criado a pedido da Fundação Embraer e hoje já se viabiliza incluisive para países da Europa. Peço sua gentileza em conhecer os vídeos abaixo e os anexos.
Desde já agradeço sua preciosa atenção e peço seu encaminhamento aos órgãos e departamentos de seu interesse. Os produtos são comercializados com exclusividade pela ACQUA VERTTI LTDA e ambos patenteados. Fico a disposição para maiores informações ou necessidades de compra. Muito grato."


Roberto Façanha
ACQUA VERTTI LTDA
CURITIBA/PR
(41) 9255.6258

http://leituraecontexto.blogspot.com/2010/06/acessibilidade-em-bibliotecas-e-demais.html

seguem os links:
http://www.youtube.com/watch?v=rgnb5zmHjew
http://www.youtube.com/watch?v=Yq5cpFC8yuU&feature=related

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência
Sidinei Marques Fernandes
Canção Nova Noticias, SP


Embora as grandes cidades já estejam se adaptando para garantir a acessibilidade das pessoas com algum tipo de deficiência, ainda há muito que fazer. Se para aqueles que não têm nenhuma deficiência já é difícil andar nas ruas sem torcer o pé nas calçadas irregulares, imagine para quem é portador.

É muito comum se deparar com cadeirantes sendo carregados por estranhos para entrar nos ônibus. E quando se fala que há muito o que se fazer, há muito mesmo, já que segundo o IBGE, cerca de 15% da população brasileira possui algum tipo de deficiência.

Desse número, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o Brasil possui mais de 1 milhão de cegos e 4 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência visual. A cegueira das autoridades em relação aos problemas de saúde pública reflete em outro dado importante: 90% dos casos de cegueira no Brasil atinge pessoas de baixa renda.

Nesta Terça-feira, 21, é Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e, este ano, também é comemorado os 201 anos de Louis Braille, inventor do Braille, sistema de escrita e leitura para as pessoas cegas. O pai desse sistema, que hoje garante aos cegos o acesso à educação e às diferentes formas de se comunicar, também foi vítima de oftalmia.

Em São Paulo, o Instituto Padre Chico para Cegos é um dos pioneiros a usar o método Braille. Há 80 anos, desenvolve atividades gratuitas de educação no ensino fundamental, musicografia em Braille, informática, datilografia comum e em Braille, formação religiosa etc. Para a Irmã Madalena, do Instituto Padre Chico, “dentre os portadores de deficiência o cego é o que mais precisa de ajuda”, afirma.

Para essa população, no meio do caminho sempre há pedras, postes, buracos mas acima de tudo há solidariedade. Quem nunca estendeu a mão ou esticou seu braço para um cego ao atravessar a rua? Que a solidariedade dos brasileiros esteja sempre à
frente dos problemas do dia a dia.


Por Michele Jimenez Benjamim

Comemoração do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência


Lorena - SP
Projeto Adefil resgatando nossa História - Terra das Palmeiras Impreriais
Em comemoração do dia 21 de setembro, DIA NACIONAL DE LUTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA e o DIA DA ÁRVORE. O projeto coniste no plantio de 50 mudas de Palmeiras Imperiais nas margens da Rua Benedito Paulino dos Reis s/nº , Parque Mondesir, Lorena - SP, numa extensão de 500 metros, em frente ao terreno doado pela Prefeitura Municipal de Lorena à Associação dos Deficientes Físicos de Lorena - ADEFIL, a margem da Rodovia Presidente Dutra, KM 53,5.

Por Michele Jimenez Benjamim

domingo, 19 de setembro de 2010

Reveja a matéria: Inclusão é valorizar a diversidade

Terapeuta ocupacional afirma que não basta apenas contratar pessoa deficiente; ela defende mudança de postura na empresa

Muito se fala em promover a inclusão de pessoas portadoras de deficiência nos mais diversos campos da sociedade, principalmente, no mercado de trabalho. Com o decreto nº. 3.298/99 e a lei nº. 10.098/00 que tornou obrigatória a destinação de cotas para deficientes, as empresas passaram a se preocupar com o tema. 

Mas, no entanto, pouco se sabe sobre o assunto, como, por exemplo, identificar a diferença entre contratar deficientes e promover inclusão, que fazem parte de iniciativas distintas.

O que se sabe é que as contratações têm sido benéficas tanto para contratante quanto para o contratado. Observa-se que além da criação de uma imagem positiva da empresa diante da sociedade, alguns empresários indicaram um aumento de produtividade conquistada através da motivação. Funcionários que trabalham na presença de deficientes costumam produzir mais motivados ao se depararem com um colega que supera limitações.

Elucidar dúvidas como as expectativas das empresas ao contratar um deficiente, dos colegas de trabalho sobre como lidar com a situação e do próprio indivíduo quando é contratado, são algumas das incógnitas que surgem quando se pensa em contratar alguém com limitações físicas, mentais ou sensoriais.


Em entrevista ao valeparaibano, a terapeuta ocupacional Michele Jimenez Benjamim consultora em inclusão responde:

valeparaibano - Qual é a maneira correta de referir-se a uma pessoa com deficiência?
Michele Jimenez Benjamim - Entendemos que pessoa com necessidades especiais vem do termo "pessoas com necessidades educacionais especiais", é um termo da área da educação, e as pessoas tiraram o "educacional" e passaram a dizer portadores de necessidades especiais, é incorreto. Até por que todos nós temos necessidades especiais, eu, por exemplo, posso ter a necessidade especial de usar insulina, você pode ter a necessidade especial de determinado medicamento, logo, não caracteriza a pessoa com deficiência. Pessoa portadora de deficiência é vigente no país devido a legislação que faz uso deste termo, no entanto, novamente não condiz com a realidade. Ninguém porta uma deficiência como se porta uma carteira, um batom.



VP - Qual a diferença entre contratar deficientes e promover inclusão?




Michele Jimenez Benjamim - Quando a empresa pensa em inclusão ela se preocupa com a valorização da diversidade, promove a conscientização dos valores humanos, isso passa a fazer parte da política da empresa, todos passam a entender efetivamente o que é inclusão. A inclusão é oferecer o acesso pleno e imediato da pessoa com deficiência a todos os bens e serviços da empresa e comunidade, independente do tipo de deficiência. Quando a empresa contrata pessoas com deficiência não necessariamente está promovendo a inclusão, ela pode apenas estar oferecendo uma vaga de emprego e, infelizmente em alguns casos, sem garantir a inclusão e a integração da pessoa com deficiência naquele ambiente.




VP - As empresas estão preparadas para receber deficientes físicos?




Michele Jimenez Benjamim - As empresas que tiverem interesse em ter seus ambientes acessíveis podem realizar avaliações de acessibilidade e estudar adaptações de pequeno e grande porte de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). De modo geral as adaptações não são tão onerosas quanto se pensa.




VP - O que a empresa tem de levar em consideração quando resolve contratar deficientes?




Michele Jimenez Benjamim - A empresa deve avaliar primeiramente o número de pessoas com deficiência (cota) que deverá contratar, em seguida fazer um projeto para se tornar inclusa, com palestras de conscientização, treinamentos, estudo da possibilidade de adaptações, abrir espaços de reflexão sobre o assunto junto a seus colaboradores pensando sempre em valorizar a diversidade e não excluir por tipo de deficiência. Por exemplo: não é possível contratar uma pessoa com determinado tipo de deficiência porque minha empresa não tem adaptações para isso. A empresa deve amadurecer e crescer na promoção da diversidade.


Atualmente existem entidades que prestam todos os serviços necessários para a empresa se sentir mais segura na contratação de pessoas com deficiência. A Sorri atualmente presta os seguintes serviços às empresas: palestras de sensibilização, treinamentos de língua brasileira de sinais, treinamento de RH, seleção e acompanhamento de pessoas com deficiência, encaminhamento de currículos de pessoas com deficiência, acompanhamento da pessoa com deficiência pós-colocação, avaliação de acessibilidade de postos de trabalho, entre outros.



VP - Qual o tipo de deficiência é mais aceita no mercado de trabalho?




Michele Jimenez Benjamim - Quando o decreto saiu (1999) as primeiras empresas que se mobilizaram contrataram pessoas com deficiências que acreditavam que gerava menos comprometimento, como as deficiências físicas (tidas como leve) e auditivas, acreditando que nesses casos não teriam que realizar adaptações e que o custo do projeto seria menor do que contratar pessoas com outros tipos. Mas essas escolhas variam de cultura local e tipo de material que a empresa produz. Não existe um estudo sobre esses valores.




VP - O que o deficiente tem que fazer para conquistar uma colocação no mercado de trabalho?




Michele Jimenez Benjamim - Em primeiro lugar conhecer seus direitos (e deveres) para poder exigir. Depois, acreditar no seu potencial e ter motivação e iniciativa para se profissionalizar. Atualmente vivemos num mundo em que quem tem mais conhecimento e melhor formação acadêmica tem vantagem num processo seletivo. Procurar formações sociais que apóiem essa luta (entidades, organizações, associações), em grupo as conquistas podem se tornar mais fáceis. Buscar oportunidades, ir até as empresas, se cadastrar em banco de dados, ser participativo na exigência do cumprimento das legislações.




VP - Qual é a maior dificuldade que esta pessoa costuma encontrar?




Michele Jimenez Benjamim - O preconceito que ainda existe em nossa sociedade, a formação de culturas que afirmam que as pessoas com deficiência não são capazes, são dependentes. A ignorância (desconhecimento) de algumas pessoas, até familiares, que subestimam a capacidade das pessoas com deficiência. Há também a dificuldade de acesso de um modo geral, acesso à comunicação, acesso à edificações, entre outros.




VP - Quais as soluções possíveis?




Michele Jimenez Benjamim - Em primeiro lugar devemos investir na mudança de cultura, hoje vemos e falamos sobre pessoas com deficiência, antigamente não discutíamos sobre esse assunto, as pessoas e familiares tinham vergonha de dizer que possuíam um parente deficiente. Tivemos grandes avanços: atualmente falamos mais sobre deficiência, estudamos sobre o assunto, buscamos ser um país mais inclusivo. No entanto, temos ainda uma cultura enraizada que não valoriza esse público. O grande segredo é investir na valorização da diversidade. Como seria chato se todos nós tivéssemos a mesma feição, o mesmo corpo, as mesmas habilidades, já pensou?




VP - Que sites você indica para ajudar os deficientes na busca por informações e até por emprego?




Michele Jimenez Benjamim- Os interessados podem acessar os sites: www.cedipod.org.brwww.entreamigos.com.br, www.dumontbrasil.com.br   e buscar mais informações. Se informar é muito importante para conhecer seus direitos.


por Daniela Borges

CONHEÇA ABTECA - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TECNOLOGIA ASSISTIVA





Missão




A Associação Brasileira de Tecnologia Assistiva - ABTECA tem por missão estimular a atuação de empresas voltadas à promoção da autonomia e independência das pessoas com deficiência por meio da tecnologia assistiva.




Diretoria

•PRESIDENTE: José Carlos Tonolli
•VICE PRESIDENTE: Valdemir Ribeiro Borba
•SECRETÁRIO: Michele Jimenez Benjamim
•SUPLENTE DE SECRETÁRIO: Acbal Rucas Achy
•TESOUREIRO: Carlos Fernandes
•TESOUREIRO 2:  Fernando Solla


Por Michele Jimenez Benjamim